CMEI NOVO HORIZONTE: QUANTA MATEMÁTICA HÁ EM UM CALENDÁRIO... PRÉ C

No CMEI Novo Horizonte as turmas de prés vêm trabalhando o calendário mensal com registros coletivos diariamente e para complementar o trabalho as crianças também preenchem o calendário individual.

A fim de compartilhar experiências as profissionais da turma do Pré C (Professora Camila e Educadoras Cristiane e Marilucia) prepararam um breve relato desta atividade tão rica intitulada de:

Quanta Matemática há em um calendário...

As crianças vêem todos os dias calendários que contem informações de uso habitual, cabe a nós educadores e professores ampliar e sistematizar essas experiências para que todas as crianças possam dar sentido a essa prática.
O calendário pode ser utilizado para aprender sobre o tempo, mas também como fonte de informação e pesquisa para a leitura e registro de números.
Há diferentes tipos de calendários utilizados socialmente (folhinhas anuais, mensais, semanais) que podem ser utilizados com diferentes funções.

Partindo destas ideias neste ano o TRABALHO foi sistematizado da seguinte maneira:

Objetivos:

- Aprender sobre o funcionamento dos números num contexto específico: o calendário;
- Familiarizar-se com uma forma particular de organizar a informação, identificando a passagem do tempo apoiado no calendário;
- Utilizar o calendário como forma de organizar acontecimentos e compromissos comuns ao grupo, interpretando a série numérica, compreendendo certas regularidades das medidas de tempo, como dia, mês e ano.

Material necessário:

Ø Calendário tipo folhinha individual;

Ø Calendário tipo folhinha confeccionado em cartolina com uma página para cada mês;

Desenvolvimento:

Apresentação do calendário coletivo:

Levamos um calendário tipo folhinha para a roda de conversa. Perguntamos quem tem um calendário parecido com esse em casa e como é utilizado. Explicamos que o calendário pode ser utilizado para consulta em diferentes momentos: para colocar a data em alguma tarefa, para saber a dia do aniversário dos colegas, do passeio que a turma realizará ou ainda quando precisarem escrever algum número que não conhecem. Depois apresentamos o calendário confeccionado por nós com folhas de cartolina, as crianças adoraram.
Diariamente, uma das crianças é a responsável em localizar a data no calendário e desenhar como está o tempo (clima) naquele dia, enquanto cada criança também faz no seu calendário individual, anotando como está o tempo e/ou outra anotação que for abordada naquele momento.

No calendário individual foram propostos gradativamente alguns desafios para a garotada, iniciando por completar o mês, ano, alguns dias do mês até o ponto de completá-lo com todos os dias do mês e para esta atividade utilizaram como fonte de pesquisa a tabela numérica. A partir dos registros foram propostos a organização de diferentes gráficos, das condições do tempo, dias letivos e de férias, entre outros.

Algumas reflexões:

“Encontrar e copiar a data, saber o dia, são atividades interessantes que acontecem ao longo do ano, no entanto, sabemos que aquilo que se faz rotineiramente perde o sentido e deixa de ser um problema para as crianças resolverem. Se você propõe, por exemplo, que a criança “marque no calendário o dia de hoje com um X”, no dia seguinte, para encontrar o número desejado, bastará olhar para o número que está logo depois do X. Desta forma, uma atividade que poderia ser rica e desafiadora transforma-se numa atividade mecânica que não beneficia a aprendizagem. Quando as crianças necessitam encontrar um número no calendário que não tem essas marcas precisam colocar em ação diferentes procedimentos.

Marcar a data de aniversário das crianças da turma é um dos momentos favoritos e quando não tem aniversariante do mês à reclamação corre solta.

Marcar e organizar as atividades e acontecimentos da rotina como a data foi outra descoberta que agora é sempre lembrada pelas crianças.”

Professora Camila

Registro diário no calendário coletivo